A princípio, falar sobre o silêncio parece algo contraditório. Ouvir, aparentemente, é o oposto de saber como influenciar, não é mesmo? Afinal, saber como influenciar quem fala e é influenciado quem ouve.
Mas não é bem assim. Deixe-me explicar melhor!
O nosso mundo valoriza as pessoas que têm a capacidade de saber como influenciar e, desse modo, sabem se comunicar de maneira extraordinária. Ou seja, aquelas que emitem opiniões, expressam suas ideias e articulam com facilidade sobre os mais diversos assuntos. Além disso, quando participam de encontros sociais, conseguem se posicionar e, independentemente das reações dos ouvintes, conseguem estabelecer uma conexão com os interlocutores.
Não podemos negar que, no mundo das vendas, o bom comunicador conquista um lugar ao sol ao estabelecer alianças e realizar parcerias proveitosas e lucrativas.
Com isso, em paralelo, temos uma percepção crescente de que o indivíduo reservado, introspectivo e quieto – aquele que mais escuta – perde “pontos” em relação aos mais extrovertidos.
Justamente por isso, há uma ideia de que “quanto mais falamos, mais poder teremos”. O problema disso é que, durante uma conversa, não damos a devida atenção ao que os nossos interlocutores estão falando por estarmos ocupados demais falando. Então, “atropelamos” o diálogo e não ouvimos outras opiniões, que são importantes para gerar conexão.
É por esse motivo que, atualmente, a “arte de ouvir” é rara entre as pessoas. Na ansiedade de expressarmos nossos pontos de vista, esquecemos que há outra pessoa “do outro lado da linha”, alguém que precisa, quer e espera ser ouvido.
Ficamos tão focados em nossa proposta de comunicação que desconsideramos a fala o outro. O resultado? Trechos importantes da conversa não são assimilados e desperdiçamos uma oportunidade de criar uma conexão verdadeira com os interlocutores.
Durante um diálogo poderoso, ou seja, um diálogo em que sabe como influenciar, você se silencia e escuta o outro de uma maneira focada e, por isso, é enviada uma mensagem ao receptor que é interpretada positivamente por ele: “ele me ouve, valoriza minhas ideias, me respeita e me considera como indivíduo”.
Quando você interrompe alguém, de forma subliminar a mensagem enviada é: “eu não me importo com o que você fala, não estou interessado em sua opinião. Minhas palavras são as que importam”.
Um “vendedor” competente sabe como influenciar de maneira ética e natural, uma vez que, antes de propor uma solução comercial, sabe escutar quais são as necessidades dos “clientes”, assim como um médico precisa ouvir o paciente para determinar o diagnóstico.
O diálogo verdadeiro, poderoso e com resultados só existe se houver a interação de dois participantes que alternam suas mensagens. Isso significa que há momentos diferentes para falar e dar ouvidos a alguém. E é nesse equilíbrio que o bom comunicador, o bom “vendedor” etc trabalha. Ele sabe quando falar e quando escutar, em outras palavras, para saber como influenciar é preciso saber ouvir.
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