Seu primeiro pensamento provavelmente foi: mapa é coisa do passado. Algo que os portugueses usaram nas grandes navegações. Ou até mesmo aquele saudoso guia 4Rodas que você ouviu falar que era usado algumas décadas atrás.
Pense comigo: os mapas, impressos ou digitais (GPS e, mais recentemente, Waze), são encarregados da sagrada função de orientar pessoas como você no espaço. Quando alguém está perdido em um lugar que nunca foi, essa pessoa precisa saber:
Sem mapas, a vida seria um verdadeiro caos, uma avalanche de idas e vindas, pois não teríamos nenhum ponto de referência ou objetivo. Apenas o ato de andar em vão, buscando esbarrar no caminho certo.
A mais perfeita representação de um mapa eficiente.
O grande benefício dos mapas é que eles oferecem uma visão geral de um caminho que vislumbre as alternativas que temos para chegar a um determinado destino. Eles nos fornecem possibilidades de ação.
É igual o trânsito: se você estabelece um ponto de destino, você pode escolher diversas alternativas de acordo com sua prioridade. Você quer o caminho mais rápido ou o caminho com menos tráfego? Você quer ir pelas avenidas principais ou não se importa de passar por bairros desconhecidos? Com um mapa em mãos, você não só sabe o ponto que quer chegar, mas como quer fazer o trajeto.
Pensando nisso, é impossível não fazer um paralelo com a comunicação. Afinal, um bom comunicador sabe a importância de usar um “mapa”quando interage com seu interlocutor, seja para clarear uma ideia, seja para mostrar o caminho, ou mesmo para entender qual seu papel na interação.
Falo isso sem ter medo de estar errada: qualquer mensagem bem elaborada traz em si uma espécie de “mapa” orientador, que reduz as incertezas e permite a visualização dos eventos ao nosso redor. Em cada exposição de ideias, está a preocupação de que cada pessoa na sua rede de influência compreenda os passos que serão dados para que os objetivos sejam alcançados.
Um líder confuso, que têm dificuldade de se expressar ou de estabelecer uma boa interlocução com seus funcionários, desorientam completamente times inteiros de profissionais, causando um verdadeiro caos. Nesse momento, ter um mapa equivale a ter clareza dos objetivos e metas que se quer atingir.
Diversos palestrantes usam gráficos, escalas, fotografias, diagramas e simulações em suas preleções a fim de “mapear” conceitos abstratos. Não é a toa que isso acontece. Quanto melhor você traça o objetivo e a sua comunicação, melhor é a interação da platéia com o comunicador.
Afinal, se a plateia compreendeu os significados expostos com clareza, significa que a mensagem foi assimilada com sucesso e esse é o principal caminho para a reprodução fiel e precisa das estratégias transmitidas.
Criar mapas ainda tem um papel fundamental para você que almeja a liderança: o caráter orientador do líder.
Não é raro, em algum momento da vida, que estudantes ou profissionais “entrem em crise” diante das incertezas de seu futuro no trabalho. Muitos se encontram frente a uma verdadeira encruzilhada repleta de angústias e frustrações, hesitantes sobre que caminho seguir. É como se estivessem perdidos, sem mapa de orientação.
Nessas horas difíceis, as pessoas precisam de uma figura de liderança, equipada de um “mapa” que descreva o cenário onde estão inseridas e suas possibilidades. Por esse motivo que recorremos a orientação vocacional de um psicólogo, de um coach e principalmente, do líder que guia pelo exemplo.
Viu só como um mapa pode ser útil para você e a sua carreira? Tudo o que você precisa fazer é criar o seu mapa e começar a exercer a sua habilidade de liderança e direcionamento que surpreenderia até mesmo o mais preciso dos GPS!
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