Por que Dilma Rousseff Perdeu seu Poder?

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Em 2013, a revista Forbes lançou uma lista com as mulheres mais influentes do mundo. Dilma Rousseff ficou em segundo lugar, atrás apenas de Angela Merkel, a chanceler alemã.

Hoje, em 2015, na última pesquisa da Datafolha, Dilma tinha um índice de rejeição de 69% e atingiu o nível histórico de 71% em agosto.

Eu pergunto para você: o que mudou desde 2013?

Como ocorreu essa queda?

Podemos fazer infinitas conjecturas, assumindo incompetência governamental, corrupção ativa, o aumento súbito da inflação, manipulação midiática, as taxas de desemprego subindo… E todas têm alguma razão.

Todos os pontos são válidos, mas realmente não acredito que sejam a raiz do problema.

Afinal, mesmo com todos esses problemas, a presidenta poderia ter se mantido uma figura forte e influente, uma liderança que poderia inspirar confiança e segurança, que poderia ser considerada capaz de superar uma crise sistêmica.

Então, o que aconteceu?

Resumindo em palavras rápidas e simples: Dilma Rousseff perdeu seu poder de influência.

Influência é poder e isso deve ficar bastante claro.

Não estamos aqui falando sobre a influência agressiva, exercida por armas e imposição, mas, sim, a influência generosa, baseada no diálogo, que envolve ouvir e ser ouvido.

Foi exatamente o que Dilma não teve.

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A presidenta parou de ouvir e não fez sua voz ser ouvida de forma urgente e confiante o bastante para inspirar liderança.

A insatisfação da base aliada e do próprio vice-presidente prova que ela não foi capaz de ouvir e o fato do Congresso ter se mostrado hostil às suas políticas mostra também que ela não tem influência sobre as pessoas que foram selecionadas para auxiliar na gestão.

Mesmo quem inicialmente votou em Dilma sofreu com a quebra de promessas feitas em campanha e perdeu a confiança na presidente. A consistência da palavra, também, afeta o seu poder de influência. Ser consistente demonstra uma postura confiável e não interesseira, que faz com que as pessoas gravitem em sua direção.

Sem influência, sem postura, Dilma tem poucos aliados, poucas pessoas dispostas a acreditar em suas palavras… logo, ela não tem poder.

E essa falta de poder e influência é uma das principais causas da grande crise política na qual nos encontramos agora, com passeatas pró-impeachment quase mensais.

Hoje, sem aliados no Congresso, sem apoio popular e até mesmo sem seu vice, a Influenciosfera de Dilma diminuiu bruscamente e, com isso, seu poder.

Então, o que podemos aprender com a presidenta do Brasil sobre influência?

1 – Igualdade: O diálogo aberto baseado em igualdade é a chave para conseguir e manter aliados, tendo em vista sempre a relação de ganha-ganha. Qualquer outra situação (seja você exigindo demais da segunda parte, ou deixando a segunda parte se aproveitar demais de você) é prejudicial a longo prazo. Ceder demais é tão ruim quanto exigir demais.

2 – Promessa: Mantenha suas promessas a qualquer custo. Nada prejudica mais a sua imagem, o seu logo, a sua influência do que a quebra da sua palavra. As pessoas buscam credibilidade, confiança, e não incertezas e hesitações, tanto em atitude quanto em palavras.

3 – Aliado: Sem aliados e sem apoio, você não tem influência; logo, não tem poder. Mesmo por trás da máquina mais poderosa do Estado, sem influência pessoal, sem expandir a sua Influenciosfera, o poder do Executivo não tem muita utilidade. Você sempre precisa vender a sua ideia para alguém, mas sem ninguém disposto a comprar, de que adianta ter essa ideia?

Por isso, existe algo que podemos aprender com o ano de 2015: que o verdadeiro poder não é a cadeira na qual você senta, mas sim com quem você se relaciona e quem apoia você quando você precisa.

É a sua influência que define o seu sucesso final.

Então, expanda a sua Influenciosfera. Ouça e seja ouvido. Só assim você conseguirá ter o controle da situação e não ser controlado pelas circunstâncias.

2 Comentários

  1. janete reis disse:

    muito bom o seu artigo

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