Essa é uma pergunta que você deveria se fazer todos os dias da sua vida. Isso porque a forma como você desempenha a sua função está diretamente ligada à forma como sua equipe, bem como as próximas gerações de colaboradores, se lembrará de tudo o que você fez.
Tudo o que fez para a sua profissão e também para aquela empresa.
Pensando nisso, quero te contar a história de Carlos e André.
Ambos trabalhavam na área financeira de uma grande empresa e, embora tivessem começado na mesma equipe, suas diferentes habilidades os conduziram para diferentes “caminhos”.
Ambos eram excelentes comunicadores, mas cada um em uma área distinta.
Carlos tinha uma visão de mercado fora do comum. Ele era responsável por toda a análise de mercado para lançamento de novos produtos, e estava em constante movimento.
Era capaz de fazer análises profundas de dados e conseguia prever, com uma relevante margem de acerto, quais produtos iriam prosperar e quais não.
Com isso, ele rapidamente escalou na hierarquia da empresa, se tornando em poucos anos o CFO (Chief Finance Officer) da empresa. Nos anos em que ele esteve à frente da área financeira, os números se mantiveram em constante alta.
André, por sua vez, tinha um perfil mais voltado à gerência: como era capaz de identificar e solucionar os conflitos de sua equipe de maneira muito eficiente, ele também escalou a hierarquia da empresa.
Foi ficando cada vez mais responsável pela parte “humana” do setor, sendo responsável por instruir os novos funcionários, mediar os conflitos das equipes já treinadas e dar os feedbacks necessários.
Ele exerceu esse papel por décadas, e seu tato e humanidade marcaram gerações de colaboradores.
Ambos exerceram a liderança de forma surpreendente e, por isso, deixaram legados importantíssimos para a história daquela empresa. Os legados eram sim muito diferentes, mas fundamentais para a suas trajetórias profissionais.
Carlos é, até hoje, lembrado como um marco de resultados na empresa. É uma referência na análise de mercado, e muitas pessoas estudam seu modelo de análise para tentar reproduzi-lo em suas próprias empresas.
André, por outro lado, é lembrado como um gestor excepcional. Todos que começaram sua carreira sob seus cuidados lembram dele com gratidão, como alguém sempre disposto a ensinar e direcionar sua carreira.
Aqueles que foram geridos por ele se lembram da sua habilidade em lidar com conflitos e fazer com que cada pessoa se sentisse ouvida e valorizada, mesmo quando as decisões pendiam para o outro lado da balança.
Seus chefes sempre comentavam que a atuação de André havia sido essencial para manter o ânimo da equipe nos momentos mais difíceis da empresa.
Ele havia transcendido o legado profissional – seu legado humano como amigo e conciliador era algo que os colaboradores que trabalharam com ele muitas e muitas vezes haviam levado para sua vida pessoal.
Saiba que o legado – algo muito precioso que é deixado para uma geração – não existe somente de uma forma. Pelo contrário, há várias formas isso porque não existe um único tipo de líder.
Assim, está profundamente relacionado a utilizarmos nossas melhores características para impactar aos outros.
É isso que faz com que você pense na sua vida profissional e reflita: Qual será o meu legado.
Exatamente isso!
No ambiente profissional, legado pode estar relacionado tanto se pensarmos de maneira mais racional, quanto emocional.
Quando falo do racional, nosso legado pode ser completamente ligado a aspectos técnicos – isto é, podemos querer nos tornar referências em nossa área, tendo uma metodologia de trabalho que se torne objeto de estudo.
Nosso legado pode ser, ao invés disso, levado mais para o lado emocional– quando queremos que as pessoas se lembrem do modo como impactamos em sua vida, do modo como elas foram tratadas, do modo como ajudamos elas a se desenvolver.
Como um líder inspirador, motivador e que soube ouvir sua equipe? Ou seja, alguém que sempre valorizou as pessoas do seu time. Um líder que influenciou e se tornou referência de ética, caráter e profissionalismo, assim como Carlos e André.
Ou como um líder nada inspirador? Pelo contrário, um líder autoritário, que não soube ouvir, que exerceu sua liderança de maneira nada agregadora aos seus colaboradores. Um líder desatualizado, que “parou no tempo”, ou seja que não se desenvolveu, nem sua equipe.
Mas como dar os passos certos em direção a esse legado?
A partir do processo de mentoria, você vai conhecer melhor seus pontos fortes: aprender a fortalecê-los ainda mais e, com isso, a utilizá-los estrategicamente no seu dia a dia.
Também vai entender quais são seus pontos fracos e como desenvolvê-los Para isso, como sempre, a chave é a comunicação. A linguagem.
Afinal, a comunicação é um dos pilares mais importantes de qualquer empresa e qualquer profissional.
Na mentoria, trabalhamos juntos inúmeros aspectos relacionados à comunicação como:
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