Não é pelo dinheiro. E nem deveria ser. Porque, na verdade, vai além. É por um ideal e pela chama que nasce e se expande de uma faísca involuntária do coração pulsante.
Por isso, reforço: sonho nenhum deveria ser pautado pelo dinheiro, pois, nesse caso, ele se torna algo que é motivado por interesses que talvez transcendam a pureza e a virtude daquilo que nasceu apenas para ser não menos que a missão de uma vida.
Sheila é dessas pessoas que nasceram para a batalha do dia a dia e que nunca, nem por um segundo, pensaram em desistir. Acostumada, na infância, com o pouco dinheiro que a família possuía confeccionando envelopes, enriqueceu em valores e ética (o maior legado dos pais, seus principais mentores).
Aprendeu que não se pode pôr um preço na honestidade e na força de vontade. Na adolescência, contribuiu como podia para o orçamento doméstico, datilografando trabalhos escolares ou vendendo lanches naturais. Mas, não sem antes ter entendido que trabalho duro pode sim andar de mãos dadas com a gentileza, a cordialidade e o amor ao próximo.
Do seu esforço e dedicação veio a graduação em Comércio Exterior, que a inseriu no meio corporativo para, ao longo de uma brilhante carreira de 20 anos em grandes multinacionais, alcançar posições de muito prestígio e responsabilidade, negociando, internacionalmente, quantias altíssimas e tomando decisões de âmbito global que geraram lucros e desenvolvimento para seus empregadores.
Mas, na contramão do seu sucesso profissional e financeiro, Sheila não se sentia realizada, motivada ou, sequer, saudável. O sentimento era de sufoco e esgotamento… Acabou desenvolvendo aversão ao mundo dos negócios…
E ela veio. Em uma súbita epifania após o delicado diagnóstico de síndrome de burnout, Sheila percebeu que havia apenas um tratamento eficaz para seu esgotamento físico e mental: viver apenas para aquilo que amava. Assim, a Sheila executiva de grandes corporações deu lugar para a Sheila especialista no desenvolvimento de pessoas.
Mas, não pense que a transição foi fácil. Sheila, como foi dito, é dessas que não foge à luta e, ciente das suas responsabilidades profissionais e pessoais foi, gradualmente, transferindo seu vasto conhecimento corporativo enquanto adquiria novos, centrados no autoconhecimento, no coaching e no desenvolvimento humano.
Quando se viu amplamente capacitada para trabalhar o coração e a motivação de outros seres humanos, dedicou-se, integralmente, à melhoria de vida em pessoas como eu e você, que um dia se viram absolutamente desencontradas com seus sonhos e projeções.
Sua maior satisfação é poder sentir, na gratidão dos seus muitos clientes, que trocar o dinheiro pelo amor ao próximo foi a decisão mais rica da sua vida.
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Atualmente, existe uma tendência mundial a contar histórias. Contar histórias de celebridades ou autoridades em campanhas publicitárias, em palestras ou na venda de algum produto. E o Brasil segue essa tendência, sabia?
Você já participou de algum congresso e ficou admirado com a história de vida do palestrante? Muito provavelmente SIM!
Já observou que, talvez, você já tenha comprado algum produto ou curso que não conhecia ou não sabia se era bom por causa da pessoa que estava vinculada a ele? Muito provavelmente SIM
A partir da organização e seleção de aspectos relevantes da sua vida, aspectos esses que têm força para “tocar” o outro, você tem o poder de conquistar seu interlocutor. Isso é conexão!
Esse tipo de história é fundamental na comunicação humana, pois, além de emocionar, também têm o objetivo de conectar e influenciar seu público. Afinal as “pessoas não compram produtos, mas sim pessoas”.
Agora te pergunto: e sua história? Ela também não poderia impactar a vida dos outros como a história da Sheila.
Entre em contato!