Se lembra daquela brincadeira chamada “telefone sem fio”? Era uma brincadeira que se baseava em “ouvir”.
Se não, vamos relembrar: você se reunia com um grupo de amigos, e um deles iniciava dizendo alguma coisa no ouvido do outro. Essa mensagem ia passando, um tinha que ouvir o outro, até que chegasse na última pessoa, e esta revelasse o conteúdo – que, no final, sempre estava (bastante!) destorcido.
E o que isso tem a ver com saber ouvir? Muita coisa.
Você é capaz de ouvir o que quiser, ouvir muito ou ouvir pouco. Ouvir certo, ou ouvir errado. E isso pode tanto te prejudicar, como te ajudar bastante.
Confuso?
Vamos lá:
Toda vez que você assistir à uma palestra ou curso na empresa, quanto mais você ouvir, mais conteúdo você assimila.
Toda vez que seu chefe diz alguma coisa em uma reunião, ainda que ouvindo a mesma coisa, você tem a chance de ouvir e captar algo diferente dos outros – e assim, propor uma nova ideia ou solução para um problema.
Além de ouvir, perguntar é importante. Quando não tem medo de perguntar, você aprende mais e colhe mais informações.
Ouvir os outros (tanto seu gestor quanto seus colegas de trabalho) desenvolve a sua capacidade de se colocar no lugar do outro – ou seja, sua empatia. E como já te falei por aqui, a empatia é uma das características mais procuradas pelas empresas.
Tome cuidado! Ouvir mal ou ouvir errado pode também acarretar problemas de comunicação (internos e externos) na empresa. É o mesmo esquema do telefone sem fio: no final, a mensagem fica distorcida e prejudica o último ouvinte.
De qualquer forma, saber ouvir pode aumentar a sua força. Um artista é artista porque consegue enxergar além das pessoas comuns, sobrepor a subjetividade e expressar tudo isso em suas obras. Isso também vale para um bom ouvinte: ele é um bom profissional porque é capaz de ouvir, absorver, transformar conhecimento e expressar tudo isso em resultado. Um bom ouvinte é proativo e empático.
E você, sabe ouvir? É um bom ouvinte? Se não, o que está esperando para se tornar um? 😉
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